O tamanho do milagre – parte II

ajoelhar e prostrar

Na primeira parte, falei que já aprendi que EU sou o limite para o tamanho do meu milagre. Uma das formas de eu colocar esse limite é não exercendo a minha fé. Hoje vou falar de outro limite, que é o da obediência. Uma vez que você pediu um milagre ao Paizinho, haverá um comando de ação para que você exercite sua fé. Naamã mergulhou no Jordão sete vezes. [1] A viúva saiu e recolheu botijas na vizinhança. [2] A multidão marchou sete dias em volta do muro.[3] Moisés estendeu a mão sobre o mar Vermelho. [4] Noé construiu um barco gigantesco. [5]

Imagine só… tudo ato que daria vergonha de fazer. Imagine você tomando sete banhos num rio crente que ia passar a lepra e as pessoas te olhando. Pense sair pedindo vasilhas para seus vizinhos e dando explicações acerca do que você ia fazer com tantas delas. Imagine-se no meio de um povo dando voltas nas muralhas de Jericó sete dias como loucos crendo que isso daria a vitória. Desenhe na sua mente a cena de você estendendo as mãos sobre um mar, esperando ele se partir para você passar, enquanto uma multidão aguarda olhando para você. Agora pense em ser chamado de louco por todas as pessoas por estar construindo um barco gigante e dizendo que do céu cairia água, coisa que ninguém nunca tinha visto. Loucuras… sim! Grandes loucuras fizeram esses homens, mas eles obedeceram a voz de comando para alcançar um milagre em suas vidas.

Não sei o que Deus tem lhe pedido para fazer, mas aconselho a não resistir. Não resista ao comando que o Senhor lhe der, mesmo que pareça ridículo. Momento de milagre não é momento de vergonha, é momento de ousadia! Ainda que ninguém compreenda, nem seus líderes ou familiares entendam, se é um comando de Deus, siga. Obedeça, faça o que o Senhor lhe pedir. A sua obediência desata a bênção, dá o tom do seu milagre! Depois eu volto e conto mais uma última coisa que eu aprendi vivendo de milagre em milagre. Até lá!

Referências: [1] II Reis 5; [2] II Reis 4; [3] Josué 6; [4] Êxodo 14; [5] Gênesis 6;